Não há sequer um ser humano que consiga viver linearmente, com emoções constantes e imutáveis. A todo o momento, as nossas emoções sofrem algum tipo de variação; elas vão tender a um bem-estar, ou ainda, podem decair em um mal-estar. Portanto, é comum se sentir mais feliz em determinados momentos, assim como é normal ter momentos de tristeza, até porque, o mundo à nossa volta sempre pode nos surpreender, com venturas ou adversidades.
No entanto, a linha limítrofe entre o que é saudável e o que é problemático, no que diz respeito à nossa mente, é muito tênue; sendo necessária uma constante observação dos próprios sentimentos e de como os mesmos afetam a nossa vida como um todo. Vários fatores podem ser considerados nesta autoavaliação: Qual é a constância das minhas emoções? Em qual estado de ânimo eu permaneço por mais tempo? O que mais influencia o meu humor? Quais motivações estão por trás da maioria das minhas ações? São motivações positivas ou negativas? Como eu me sinto a respeito de mim mesma? E a respeito do mundo ao meu redor? Com qual intensidade as coisas externas me afetam? Qual é o peso dos acontecimentos passados na minha vida atual? Como eu lido com os desafios do momento presente? Quando penso no futuro, qual é a minha reação? Eu consigo tomar decisões e me sentir bem com as minhas escolhas? Em que se baseiam as minhas relações interpessoais? Eu consigo identificar qual é o cerne dos meus problemas e solucioná-los em seguida? Ou meus problemas sempre voltam a me afligir não importa o que eu faça ou tente?
Bom, estas são algumas perguntas que frequentemente temos que fazer a nós mesmos, porque muitas vezes nos acostumamos aos nossos problemas, e passamos a pensar que o estado de tristeza e insatisfação em que nos encontramos faz parte de nós e não pode ser mudado. Mas isso não é verdade, nós não estamos fadados à infelicidade, nem à resignação ao sofrimento; muito pelo contrário, devemos ser constantemente impulsionados a não desistir de nós mesmos, e somente pela renovação do nosso entendimento é que teremos uma vida aprazível, não pelo que temos, mas pelo que somos. Se ao ler este texto e, respondendo brevemente às perguntas destacadas, você percebeu que suas respostas não estão tão boas quanto gostaria e, ao repensar a sua caminhada, você identificou que seus intentos para harmonizar sua vida não surtiram o efeito desejado; então esta é a hora de você considerar a possibilidade de buscar um auxílio adequado para alcançar resultados.
Neste ponto, deve haver muitas pessoas que iriam pensar: “mas eu tenho a minha família e os meus amigos para me auxiliar”. De fato, as pessoas que fazem parte da nossa vida, principalmente as que nos são mais próximas, desempenham o importante papel de nos apoiar e motivar, mas isso não significa que estas sejam as pessoas mais adequadas para nos conduzir a uma melhora completa da nossa vida pessoal e disposição psicológica. Por muitas vezes, o ser humano tem boas intenções, e, mesmo assim, não consegue agir corretamente. Tenho certeza de que familiares e amigos querem o nosso bem, mas o que falta nesta equação é como alcançar este bem. Certamente, o psicólogo não terá uma fórmula pronta para te oferecer, mas ele conta com conhecimentos específicos que irão te conduzir de maneira singular ao seu objetivo particular.
Muitas pessoas não dispõem de informação a respeito dos benefícios da psicoterapia e acabam, por vezes, permanecendo em uma situação prejudicial que poderia estar sendo tratada. Pense no tempo e nas oportunidades que uma pessoa perde por não superar os seus problemas e por se tornar refém das circunstâncias, porquanto os sintomas emocionais que a acometem não passam sozinhos. Para aquelas pessoas que sofrem intensamente, que se sentem deslocadas e já não sabem mais o que fazer para ficarem bem, chega a ser um grande alívio saber que seus problemas podem ser identificados e diagnosticados, e que são levados a sério por pessoas que se dedicam a estudá-los, se dedicando à solução dos mesmos em favor do bem-estar humano.
Apresentada esta realidade, eu te encorajo a não mais compelir os seus problemas consigo mesmo, mas sim buscar ser atendido em suas dificuldades, recebendo a atenção que lhe é devida. O psicólogo pode te ajudar a partir do momento em que você se permite ser por ele ajudado. Por vezes, nosso medo de tentar gera receio pela possibilidade de fracasso, no entanto, se nos paralisamos pelo pessimismo, também obscureceremos a possibilidade de obter sucesso, uma vez que, sem realmente tentar, não veremos a mudança que tanto desejamos, mas apenas permaneceremos no mesmo lugar de desconforto.
O psicólogo, não será a pessoa que te oferecerá soluções mágicas, que disfarçam os seus problemas de imediato sem realmente atuar sobre suas causas. Pelo contrário, o psicólogo é o profissional que quer que você, de fato, resolva os seus problemas, e não apenas os encubra; visto que ele se preparou para conhecer os mecanismos dos sentimentos e do comportamento humano, impulsionado pelo interesse de entender as causas do sofrimento psicológico e, principalmente, de aprender como aliviar as pessoas dos seus sintomas.
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